sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Onde a televisão irá parar nessa estagnação?

A resposta para pergunta título é óbvia, não irá parar em lugar nenhum, já que está parada há muito tempo. A quantidade de programas na televisão brasileira que já cansou o público e continuam em exibição é enorme. Um excelente exemplo são os realities shows, que perduram nas grades de programação e que não cansam de pipocar novos e mais destes a todo o momento. Cada emissora tem o seu, uns fúteis ao extremo, com a exibição de mulheres podre de ricas, frívolas.

Outros, que não ficam tão atrás no grau de futilidade, além da vulgaridade, insistem ao apelo sexual em horário nobre a fim de conquistar público, e convenhamos que essas provocações com o corpo não chamam mais tanta atenção como anos atrás, a internet torna-se bem e mais útil a quem busca coisas do gênero. Nem comentarei o suposto caso de estupro. 

O quê está em questão é que os programas de televisão já estão batidos, gastos, pobres em conteúdo e criatividade. O público necessita de novos planos, novas formas de entretenimento. Quem não está cansado de ver eliminações a fio de candidatos a milionários, programas que expõe a vida alheia e as discussões exaltadas, bem exaltadas, de famílias, amigos, vizinhos, pessoas, sejam elas quem for? A tevê precisa sim ser renovada. Não basta puxar a visão povo, uma hora o auditório cansa, e isso já acontece há muito tempo. Tenho visto em entrevistas de importantes nomes da produção televisão e o consenso é esse, reforma já na televisão aberta brasileira. 

A televisão tornou-se um rádio, fica ligada, mas só serve de escuta, enquanto alguém utiliza a internet, em computadores, smatphones, tablets, ou qualquer outro aparelho com acesso à rede. Como vemos são inúmeros meios de fugir dela, da televisão. Acontece que, a internet começa a ultrapassar a tevê aberta, sua versatilidade e qualidade (essa última às vezes, só a quem sabe escolher) superiores atraem o público que migra da um estado de estagnação e passa a interatividade da rede. 

Não sou nenhum especialista em televisão, aliás, nem tenho idade para isso, coloco-me aqui como um jovem expectador, que já migrou há tempos para a versátil e cultural (como eu disse, às vezes) internet. O fato é: não precisa ser um profissional, especialista para ver que a tevê aberta está entrando em derrocada. Essa inércia televisiva só vai fazer mais e mais pessoas, assim como eu e muito mais gente, migrar para outras formas de entretenimento mais satisfatórias, inteligentes e novas. Nossa velha e amiga televisão está por um fio, e não é o da tomada, esse já foi desligado por muitos faz tempo.